Já todos percebemos que Paulo Campos convidou Joana Amaral Dias para candidata a deputada pelo circulo eleitoral de Coimbra. Fez mal. Fez mal por várias razões:
- porque apesar de melhor que Maria Antónia Almeida Santos, também não é grande coisa;
- porque não tinha qualquer legitimidade. Campos é apenas filho do pai e militante do PS em Cascais. Sim, Cascais. Nenhum trabalho político tem em Coimbra nem qualquer ligação, pelos vistos, à estrututa local, pelo que, confesso, não percebo o que lhe passou pela cabeça!!!!
- porque Joana Amaral Dias não enriqueceria a lista de Coimbra. Achei-a péssima mandatária de Mário Soares e os programas de Joana Amaral Dias como comentadora de política na televisão foram absolutamente confrangedores.
Feita esta primeira análise, é hora agora de perguntar qual o problema de convidar, em abstracto, uma pessoa com outra filiação partidária da mesma área política? Até parece ser inédito em Portugal isso acontecer!
Aliás, Louçã foi o primeiro a agradecer, na noite eleitoral das eleições europeias, aos votantes e tradicionais eleitores socialistas o voto no Bloco de Esquerda!
A inversa não poderá ocorrer também? E ocorrendo é assim tão absurdo que sejam feitos convites a esses cidadãos para representarem o PS no parlamento?
Confesso não entender o tom de Louça!
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