Extractos retirados do jornal "Campeão das Províncias"
" ... Carlos Encarnação (PSD) sucedeu, há sete anos e meio, ao socialista Manuel Machado, que governou o município conimbricense entre 1990 e 2001..."
" ... Neste contexto, Carlos Encarnação frisou protagonizar uma candidatura “pela positiva e inclusiva, aberta à adesão de todos os munícipes” e que privilegia “regras, valores e princípios”..."
Encarnação privilegia regras, valores e princípios? Quais? Serão as regras, valores e princípios que o levam a fechar os olhos a ilegalidades? As regras e valores que o fazem privilegiar as cunhas para amigos, companheiros e familiares de amigos? Os princípios que o fazem ter sempre dois pesos e duas medidas, dependendo da casta do munícipe ou do trabalhador?
Perguntem aos trabalhadores da CMC o que acham de Encarnação e da coligação a que preside em matéria de prossecução do princípio da igualdade de tratamento e no âmbito da prossecução do interesse público? Perguntem sobre as várias dezenas de favorecimentos.... E na gestão urbanística... perguntem aos munícipes clientes deste sector o que sentem ? Haja decoro.
" ... Subtilmente, Encarnação lamentou que Álvaro Maia Seco (candidato do PS à liderança da CMC) se perfile para a praça de 08 de Maio permanecendo na presidência da sociedade MetroMondego..."
Não consigo compreender como é possível Encarnação, político profissional há mais de 30 anos, tem a coragem de falar de uma pessoa como o Professor Álvaro Seco, com pergaminhos reconhecidos por todos e que faz o favor de os disponibilizar à cidade de Coimbra.
Ao invés, pessoas com profissão, como o Professor Álvaro Seco, que é gestor de carreira e engenheiro com especialização em Planeamento urbano, têm de continuar a desempenhar as suas funções, ao mesmo tempo que são candidatos à eleição de Presidente de Câmara. Devo, aliás, complementar que o facto de ser Presidente da Sociedade Metro Mondego é útil para Coimbra.
Já agora deixo a seguinte pergunta no ar: e o Dr. Carlos Encarnação deixará a presidência do município a um outro vereador, de preferência a um que não seja candidato em Outubro, dedicado-se apenas à sua condição de candidato? Podemos aspirar não o ver em inaugurações, entrega de cheques ou a presidir a cerimónias?
Ao invés, pessoas com profissão, como o Professor Álvaro Seco, que é gestor de carreira e engenheiro com especialização em Planeamento urbano, têm de continuar a desempenhar as suas funções, ao mesmo tempo que são candidatos à eleição de Presidente de Câmara. Devo, aliás, complementar que o facto de ser Presidente da Sociedade Metro Mondego é útil para Coimbra.
Já agora deixo a seguinte pergunta no ar: e o Dr. Carlos Encarnação deixará a presidência do município a um outro vereador, de preferência a um que não seja candidato em Outubro, dedicado-se apenas à sua condição de candidato? Podemos aspirar não o ver em inaugurações, entrega de cheques ou a presidir a cerimónias?
" . . . “Habituado a assumir todos os riscos”, como fez questão de sublinhar o candidato da coligação de Centro-Direita, o orador afirmou que não divide o tempo entre coisas nem usa suspensórios..."
Habituado a assumir que riscos senhor Dr. Encarnação? Um político carreirista que durante mais de 30 anos conseguiu, sem riscos, ter sempre "tacho" político, ou no Governo, ou na Assembleia da República ou, agora, na CMC!
Assumiria riscos se aceitasse cumprir a sua palavra e honrá-la, recusando uma candidatura a um 3.º mandato que tanto criticou em Manuel Machado! Assumiria riscos, sim, se se recusasse a este 3.º mandato, sem ir na lista de deputados e sem condições de ter peso e força política capazes de ajudar o seu filho a ser deputado. Assumiria riscos se, em nome da sua palavra, aceitasse regressar ao seu quadro de origem para desempenhar as suas funções de trabalhador da Universidade de Coimbra.
O que põe em causa a credibilidade dos políticos é precisamente o que Encarnação fez, exactamente para não correr riscos.
Acredito que quando afirmou, de modo tão peremptório, que um autarca não deve fazer mais de 2 mandatos, ou seja 8 anos, à frente de uma autarquia, contava que o PSD fosse poder no Governo e, com isso, Encarnação pudesse assumir funções de maior relevo. Porém, isso não sucede e, precisamente para não correr riscos, esqueceu-se do que afirmou anteriormente e cá está ele para um 3.º mantato (que tanto criticou em Manuel Machado).
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