30/07/2009

COMENTANDO ENCARNAÇÃO . . .


Extractos retirados do jornal "Campeão das Províncias"
" ... Carlos Encarnação (PSD) sucedeu, há sete anos e meio, ao socialista Manuel Machado, que governou o município conimbricense entre 1990 e 2001..."
" ... Neste contexto, Carlos Encarnação frisou protagonizar uma candidatura “pela positiva e inclusiva, aberta à adesão de todos os munícipes” e que privilegia “regras, valores e princípios”..."

Encarnação privilegia regras, valores e princípios? Quais? Serão as regras, valores e princípios que o levam a fechar os olhos a ilegalidades? As regras e valores que o fazem privilegiar as cunhas para amigos, companheiros e familiares de amigos? Os princípios que o fazem ter sempre dois pesos e duas medidas, dependendo da casta do munícipe ou do trabalhador?
Perguntem aos trabalhadores da CMC o que acham de Encarnação e da coligação a que preside em matéria de prossecução do princípio da igualdade de tratamento e no âmbito da prossecução do interesse público? Perguntem sobre as várias dezenas de favorecimentos.... E na gestão urbanística... perguntem aos munícipes clientes deste sector o que sentem ? Haja decoro.

" ... Subtilmente, Encarnação lamentou que Álvaro Maia Seco (candidato do PS à liderança da CMC) se perfile para a praça de 08 de Maio permanecendo na presidência da sociedade MetroMondego..."

Não consigo compreender como é possível Encarnação, político profissional há mais de 30 anos, tem a coragem de falar de uma pessoa como o Professor Álvaro Seco, com pergaminhos reconhecidos por todos e que faz o favor de os disponibilizar à cidade de Coimbra.
Ao invés, pessoas com profissão, como o Professor Álvaro Seco, que é gestor de carreira e engenheiro com especialização em Planeamento urbano, têm de continuar a desempenhar as suas funções, ao mesmo tempo que são candidatos à eleição de Presidente de Câmara. Devo, aliás, complementar que o facto de ser Presidente da Sociedade Metro Mondego é útil para Coimbra.
Já agora deixo a seguinte pergunta no ar: e o Dr. Carlos Encarnação deixará a presidência do município a um outro vereador, de preferência a um que não seja candidato em Outubro, dedicado-se apenas à sua condição de candidato? Podemos aspirar não o ver em inaugurações, entrega de cheques ou a presidir a cerimónias?

" . . . “Habituado a assumir todos os riscos”, como fez questão de sublinhar o candidato da coligação de Centro-Direita, o orador afirmou que não divide o tempo entre coisas nem usa suspensórios..."

Habituado a assumir que riscos senhor Dr. Encarnação? Um político carreirista que durante mais de 30 anos conseguiu, sem riscos, ter sempre "tacho" político, ou no Governo, ou na Assembleia da República ou, agora, na CMC!
Assumiria riscos se aceitasse cumprir a sua palavra e honrá-la, recusando uma candidatura a um 3.º mandato que tanto criticou em Manuel Machado! Assumiria riscos, sim, se se recusasse a este 3.º mandato, sem ir na lista de deputados e sem condições de ter peso e força política capazes de ajudar o seu filho a ser deputado. Assumiria riscos se, em nome da sua palavra, aceitasse regressar ao seu quadro de origem para desempenhar as suas funções de trabalhador da Universidade de Coimbra.
O que põe em causa a credibilidade dos políticos é precisamente o que Encarnação fez, exactamente para não correr riscos.
Acredito que quando afirmou, de modo tão peremptório, que um autarca não deve fazer mais de 2 mandatos, ou seja 8 anos, à frente de uma autarquia, contava que o PSD fosse poder no Governo e, com isso, Encarnação pudesse assumir funções de maior relevo. Porém, isso não sucede e, precisamente para não correr riscos, esqueceu-se do que afirmou anteriormente e cá está ele para um 3.º mantato (que tanto criticou em Manuel Machado).

29/07/2009

REGRESSADO DE MADRID PUS A LEITURA EM DIA...


Retirado do "Campeão das Províncias" ...
"...Álvaro Maia Seco, Helena Freitas e três dirigentes do PS reunir-se-ão, dentro de dias, para proceder a ajustamentos nas listas para a Câmara e Assembleia Municipal (AM) de Coimbra..."

Câmara Municipal

"... A Comissão Política da Federação (CPF) distrital do Partido Socialista, que avocou o processo, confiou a conclusão dos elencos de candidatos a uma comissão constituída por Victor Baptista, Henrique Fernandes, António Reis Marques e pelos cabeças das listas.
Além de Maia Seco, candidato à presidência da Câmara Municipal (CMC), a CPF ratificou para potenciais vereadores os nomes de Fernanda Maçãs, António Vilhena, Carlos Cidade e Ana Pimentel..."


Como já referi em comentário anterior, a lista do PS técnicamente não é má, atrevo-me a referir que, sem prejuizo de reconhecidamente ser menos conhecida, é técnicamente muito melhor que o actual elenco de Encarnação e garantiria seguramente aos munícipes mais rigor e maior legalidade nos processos.
Todavia reconheço não ser forte politicamente.
Competirá ao cidadão eleitor escolher entre qualidade e competência técnica ou aparato político (mas se escolherem aparato político depois não se queixem!).

Assembleia Municipal

"...A primeira dezena de nomes para a Assembleia – onde o PS desfruta de 20 assentos desde 2005 (nove deles ocupados por presidentes de juntas de freguesias) – poderá ser constituída por Helena Freitas, Luís Marinho, Paulo Penedos, Isabel Vargues, José Manuel Ferreira da Silva, José Silva, Carla Violante, António Sequeira, Mário Carvalho e Milene Cunha (JS).
Eliana Pinto, Paulo Valério, Ana Paula Pinto Bravo e Carlos Pinto são nomes apontados para os lugares seguintes, sendo que Luís Santarino se escusa, em princípio, a integrar o elenco..."

Como também referi em comentário anterior, considero a lista para a AM melhor que a da CMC, porém, chegado de Madrid só agora tive oportunidade de repor as minhas leituras e com isso analisar estes nomes que desconhecia até hoje.
Bom, julgo que para a lista ficar melhor importará inverter algumas posições. Helena Freitas foi uma excelente escolha. Luis Marinho e Paulo Penedos igualmente. Isabel Vargues desconheço quem seja e julgo que tendo estado na anterior lista sem qualquer intervenção, mal se compreenderá a insistência em alguém que nenhuma diferença e acção desempenhou em mandato anterior.
José Silva não sei, confessadamente, quem seja.
Carla Violante é outro nome de alguém que julgo ter ido na lista anterior do PS sem qualquer participação, acção, proposta ou intervenção feitas. Não entendo, por isso, as razões da insistência.
António Sequeira e Mário Carvalho ignoro quem sejam.
Eliana Pinto, julgo tratar-se de uma jovem socialista muito interventiva e, se bem estou a identificar, de grande qualidade pelo que deveria estar em posição mais cimeira.
Paulo Valério julgo tratar-se do jovem assessor do governador civil, também acho que deveria ter uma posição melhor que lhe garantisse a eleição pois trata-se de um jovem combativo, com presença que deve começar a sua participação pública activa no palco da Assembleia Municipal, ao mesmo tempo que deve investir em ter uma profissão para nela se destacar. Só desta forma, mais tarde, poderá desempenhar, sem contestação, funções executivas.
Ana Bravo e Carlos Pinto desconheço quem sejam.

26/07/2009

E O QUE DIZER DAS LISTAS AUTÁRQUICAS COIMBRA 2009?













PSD

Que dizer mais do que já disse?
Encarnação é candidato a um terceiro mandato contra as próprias convicções, que eram as suas, de que nenhum autarca deve fazer mais do que 2 mandatos. Chega ao final deste segundo mandato esgotado, com a sua imagem cansada, mas pior, com uma imagem absolutamente alterada face ao primeiro mandato.
Oito anos de poder já não admitem a desculpa do passado e hoje Encarnação tem uma Câmara de compadrios, uma Câmara que é uma verdadeira Agência de empregos para filhos, sobrinhos e primos, noras e genros. Uma Câmara onde os dirigentes escolhidos a dedo por Encarnação são genericamente incompetentes, maus tecnicamente e incapazes de dizer NÃO.
O seu expoente máximo é o engenheiro Sidónio. Um tipo que passou de dirigente no mandato de Machado para o de Encarnação, mas que se adapta, como qualquer animal de estimação, aos sucessivos donos.
Este poder merece sair da Praça 8 de Maio. Vejam como se apressou a dizer que a culpa relativamente à não sujeição a deliberação da CMC do exercício do direito de preferência face à Associação Cognitária de S. Jorge de Milreu é dele e não do Presidente da Câmara!
Fala-se que Encarnação fará uma limpeza absoluta na próxima lista da vereação, alegando a todos os vereadores que sente a cidade de Coimbra cansada deste executivo, pelo que quer renovar a lista. Note-se: quer renovar todos, menos ele próprio, que já conta com 8 longos anos de poder!

PS

Resumida e telegraficamente: a lista da Assembleia Municipal, pelos menos no que diz respeito aos nomes que forem divulgados, é uma boa lista, mas preferia esperar um pouco mais para comentar a lista integral.
Considero a Professora Helena Freitas uma mais valia, como se verá. Não foi por mero acaso que José Sócrates a terá sondado para assumir funções governativas no actual Governo.
Luis Marinho é o segundo da lista e considero uma excelente escolha. Aliás, posso adiantar que Luis Marinho poderia bem ser candidato a Presidente da Câmara. Como cidadão do mundo que está permanentemente noutras cidades europeias posso assegurar que Luis Marinho é dos ex-deputados europeus um dos mais conceituados pelos seus pares. Só honraria Coimbra. Só este PS é que pode deixar fugir uma opção deste nível!
Quanto à restante lista aguardo que sejam do conhecimento público mais nomes para concluir o meu juizo.
Acho é que o PS na Assembleia Municipal deve ter em devida atenção um critério essencial para construir um grupo sólido, um bloco capaz de exercer o controlo do executivo. Ora para fazer jus a um tal critério importa escolher pessoas com capacidade de oratória, com capacidade de desmontar argumentos, pessoas com competência técnica capaz de ler relatórios e processos, pois só assim pode verdadeiramente exercer as funções com elevação e competência.
Quanto à Lista da Câmara Municipal, confesso que gostei da escolha do cabeça de lista, o mesmo já não sucede com o resto da lista.
Considero que o Eng. Álvaro Seco é um excelente quadro. Aliás, acho mesmo que será melhor Presidente que, admito, é candidato.
Depois, não podemos deixar de comparar com o que o PSD apresenta. Comparar Ávaro Seco a Carlos Encarnação é comparar o oráculo de Delfos a um goete, assim denominados os charlatões de Atenas na "A República" de Platão.
É evidente que se fosse eu a escolher o candidato para destronar Encarnação, não seria, seguramente, Álvaro Seco a minha primeira escolha, mas com isto não quer dizer tratar-se de um mau candidato.
O mesmo não considero no que ao resto da lista diz respeito. Fernada Mças é um brilhante jurista e acho que ela faz falta num executivo, mas não em 2.º lugar. O PS precisava de um forte n.º 2 que não tem.
Quando a António Vilhena, considerando que, em caso de vitória, assumirá a pasta da Cultura, acho um bom nome. Comparar António Vilhena a Mário Nunes é como comparar uma Ópera ao Circo Chen.
Quanto a Carlos Cidade, com muito respeito que tenho a qualquer cidadão que gosta de participar activamente na construção da cidade, entendo dever dizer que acho que não tenha qualidade e perfil para assumir a posição de vereador.
Poderia ser bom Chefe de Gabinete ou assessor.

A LISTA DO PS À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA É FRACA. EQUIPA B DO PS PARA GUERRA DE TITÃS.




A lista que o PS aprovou de candidatos a deputados pelo circulo eleitoral de Coimbra é fraca. Parece-me a equipa B do PS a preparar-se para uma luta de titãs!
Definitivamente o PS não percebeu o momento em que está.
A lista que vai apresentar a votos no próximo dia 27 de Setembro é disso a maior prova.
Ana Jorge, ao contrário da maioria da populaça, foi um piscar de olhos a Alegristas, mas revela um raciocínio simplista e rasteiro, com o devido respeito. Ana Jorge acalmou a classe médica. É um facto. Já alguém parou para pensar as razões? Para os médicos estarem calados é porque, ao arrepio da onda de cortes e apertos, para a generalidade das restantes carreiras, esta classe escapou e até assinou acordo com a Ministra. Isto deve-nos pôr a pensar.
Mas dando de barato que Ana Jorge é uma boa Ministra, isso tem de fazer dela deputada? Porquê? Eu ainda gostava de perceber as razões destes raciocínios. Ana Jorge foi, no Governo de Guterres, assessora da Manuela Arcanjo. Hoje é Ministra sem saber ler nem escrever e só por isso e por ter apoiado Manuel Alegre nas Presidenciais, acordará em 28 de Setembro naquelas cadeiras duras de São Bento, não para governar (pois para governar não tem de ser primeiro deputada) mas para falar, defender ideias e propostas e votar em todas as matérias que disciplinam o Governo do país. Relembro que Ana Jorge é médica, apenas.

Quanto a Victor Baptista, enfim, por ser o líder dos socialistas admite-se o lugar e apesar do seu estilo truculento reconheço ser trabalhador (o que não quer dizer que na maioria das vezes não provoque grandes estragos ao PS).

Maria Antónia Almeida Santos é, de facto, apenas, a filha do pai e é uma vergonha e sinal de grande fraqueza de Coimbra. O lugar conferido à filha de Almeida Santos deveria ser ocupado por uma jovem quadro do PS de Coimbra. Não acredito que o PS de Coimbra não tenha uma jovem socialista, com mérito e valia e capacidade políticas. A presença de Maria Antónia, antes de qualquer outra abordagem, deveria ser motivo de revolva das mulheres socialistas de Coimbra. E se o PS entender que não tem jovens mulheres com valia e mérito político e profissional úteis ao PS e ao país no hemiciclo de São Bento, tem várias figuras da esquerda, próximas do PS que podem ter tais utilidades.
Porém, esse juízo de inexistência é falacioso porque eu conheço pessoalmente algumas jovens socialistas de grande grande valor, quer político como profissional e pessoal que dariam excelentes deputadas ao PS e ao país. Pode este PS de Coimbra não gostar delas por elas dizerem o que pensam, mas isso é outro assunto.
Quanto a mim, humilde cidadão, posso adiantar que não votarei nesta lista de candidatos a deputados (e posso assegurar que queria, mas o PS não fez por merecer o meu voto). Conheço algumas mulheres que grande valor político e profissinal, jovens, que dariam excelentes deputadas e que são naturais de Coimbra, cá estudaram e cá têm raízes.

João Portugal é um jovem de sinal contrário. Ou seja, a circunstância de ser jovem para mim não chega. Tem de ter valor e profissão e na profissão escolhida tem de se destacar, porque não concebo um profissional medíocre no parlamento, mas ainda concebo menos alguém que nem profissão tem. João Portugal não existe como deputado. É um carreirista do mais velho que pode haver. Na Figueira da Foz gostaria que lançassem uma sondagem com o seu nome, só com a pergunta " Sabe quem é?" Acredito que eu e todos os leitores nos iríamos rir muito com as respostas.
Quando perdemos a noção exacta do que somos e do que valemos para os outros., tudo passa a ser possível, até acharmos ser capazes de ir à lua! Ninguém conhece João Portugal!

Pedro Coimbra, sem ser um quadro de grande rasgo e visão políticas, ainda é o menos mau deles todos.

Horácio Antunes envergonha o hemiciclo de São Bento. Já nem a Lousã representa e a prova disso é que foi a votos na Misericórdia da Lousã e perdeu. Aliás se hoje fosse a votos no concelho da Lousã, perdia.
Horácio Antunes não tem valor e qualidade para ser representante da Nação no parlamento. Ponto final.

Em resumo: estive a aguardar a lista do PS. Confesso que quis votar PS, mas o PS não fez por merecer o meu voto.

Confesso que esperei por uma lista de grande ataque para a guerra de titãs que o PS vai travar no final do ano. Afinal enganei-me. Não se pode confiar mesmo nos partidos.
Confesso que cheguei a pensar numa lista do tipo:

- Alberto Martins;
- Gomes Canotilho;
- Victor Baptista;
- Jovem mulher de Coimbra;
- Paulo Penedos;
- Ricardo Castanheira (jovem da Microsoft);
- Alguém que realmente seja reconhecido na Figueira da Foz;
- Alguém que represente de Oliveira do hospital, por exemplo;
-Alguém do Alto distrito tb

Mas como a lista escolhida é a Equipa B do PS de Coimbra, eu votarei Bloco de Esquerda e em José Manuel Pureza.

AS LISTAS DO PS E DO PSD PELO CIRCULO ELEITORAL DE COIMBRA


PSD E PS E OS FILHOS DOS PAIS

No PSD a tradição dita que as denominadas distritais enviam os nomes por ordem alfabética para Lisboa e é o Presidente do Partido, que no caso é Manuela Ferreira Leite, que os ordena, a fazer jus ao verdadeiro princípio descentralizador.Pelo que, tal como qualquer forte poder centralizado, no PSD, é de facto Lisboa quem mais ordena.
Não deixa, porém, de ser importante referir-me à prática. E a prática tem-nos dito que esta regra de ordenar alfabeticamente as listas e ser o Presidente, em Lisboa, a escolher a ordem, acaba por permitir as maiores injustiças. Permite, por exemplo, que os pais pressionem e movimentem as suas influências de barões para "meter" os filhos. Lamentável! Permite que o Presidente sancione e puna quem pensa diferente. Lamentável e triste para o país!
Permite a proliferação do juízo da "cunha" porque ninguém acreditará, obviamente, que o Presidente do PSD conhece bem todos os candidatos a candidatos, distrito a distrito, pelo que as suas hierarquizações assentarão num ou em vários dos seguintes critérios: afinidades políticas, sobrenome ligado a barão ou baronete, ajuste de contas.
Ora, quer no PSD como no PS a existência de colocações por filiação a barões e baronetes continua a ser uma constante.
Na realidade, no caso do PSD temos Nuno Encarnação a quem eu não conheço uma intervenção política relevante a bem do distrito, concelho ou país. Não lhe conheço actividade profissional de destaque (julgo ser um vulgar bancário, mas até há 3 anos era dependente da política, na Figueira da Foz - Figueira Grande Turismo). Foi indicado por ser filho do pai. Lamentável! Ninguém, no PSD, o reconhece como mais valia e valor de futuro. A sua colocação é meramente circunstancial. Na JSD não se distinguir em especial como outros jovens da sua idade (Gonçalo Capitão, que considero extremamente inteligente e culto, Nuno Freitas, que, apesar de tudo, foi para mim um fracasso como vereador, Marcelo Nuno, que considero trabalhador, mas não conseguir mostrar que pode chegar ao poder no país). No PSD ninguém o vê, viu ou ouve ou ouviu. Em matérias de votos e de peso meramente eleitoral interno, bom, esse está igualmente à vista.


No PS, temos dois tristes episódios que, apesar de tudo, quero distinguir: o de Maria Antónia Almeida Santos e o de Paulo Campos.
Maria Antónia Almeida Santos devia ter vergonha de aceitar ser candidata por este circulo eleitoral.
Não tem qualquer ligação ao distrito. Não tem nenhuma acção ou iniciativa que a coloquem como natural representante deste distrito. Não lhe conheço qualquer mais valia. Não tem trabalho político sério aqui, não foi boa deputada. Não traz votos ao PS, muito pelo contrário. Todos nós sabemos que está na lista por influência e pressão de Almeida Santos que se tivesse vergonha já estava em casa a escrever memórias e fados de Coimbra (quando espantosamente permanece no hemiciclo).


Quanto a Paulo Campos, reconheço que é um jovem com valor profissional (o que não significa que tenha igual valor e jeito político) e por isso o distingo de Maria Antónia Almeida Santos. É do distrito de Coimbra, apesar de militar em Cascais. Apenas há a apontar que lhe ficou muito mal o seu gesto de falta de humildade ao não aceitar o 3.º lugar da lista. Para quem tem memória José Penedos, João Rui de Almeida, Luis Parreirão e outros ex-Secretários de Estado foram abaixo do 3.º lugar nas listas de deputados do PS por Coimbra. Acresce que António Campos deveria ter vergonha por ter pressionado até ao fim a imposição do seu filho como cabeça de lista por Coimbra. Os bons quadros não precisam da invocação dos seus pais.






22/07/2009

ESPERANÇA, AGAIN


Esperança é a palavra que encontro para descrever a apresentação do candidato socialista à Câmara de Coimbra.
Não é político de carreira. Ponto positivo.
É Professor Universitário e Gestor. Pontos positivos.
Domina uma das áreas mais sensíveis, emblemáticas e marcantes da gestão das cidades. Pontos positivos.
Agora falta o resto, ou seja, o resto das listas!

21/07/2009

MUDANÇA DO SISTEMA POLÍTICO URGE.



O ex-ministro da Saúde Arlindo Carvalho e dois administradores da sociedade Pousa Flores foram constituídos arguidos no caso BPN e serão ouvidos segunda-feira no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), revelou à Lusa fonte ligada ao processo.
Arlindo Carvalho e os dois administradores da sociedade de gestão e exploração imobiliária (Pousa Flores), à qual o ex-ministro da Saúde tem ligações, elevam para cinco o número de arguidos no inquérito ao caso BPN. Os outros dois são Oliveira e Costa, ex-presidente da instituição bancária, e Dias Loureiro, ex-administrador da SLN, que detinha o banco.
Segundo notícias recentes, a empresa Pousa Flores comprou, com crédito do BPN, activos ao grupo Ricardo Oliveira, no valor de cerca de 75 milhões de euros, de 2005 a 2007, numa operação em que o banco assumiu o compromisso de comprar esses activos e que prejudiciou financeiramente a instituição bancária.

19/07/2009

VAMOS LÁ ANALISAR A ENTREVISTA DE ENCARNAÇÃO.


«Tranquilo, confiante e desejoso de continuar a lutar por Coimbra», disse ter «a consciência clara de ter alcançado muitos dos objectivos que tracei até aqui», repetiu uma conhecida lista de «obra feita», destacando os jardins-de-infância, o saneamento, a cooperação com a Universidade, o iParque, as candidaturas ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), a criação da Águas do Mondego, a transformação da Águas de Coimbra, a reabilitação do centro histórico, a luta contra a co-incineração, a rede social, a recuperação do parque escolar, a revolução nas instalações desportivas, a multiplicação de espaços verdes, a construção de parques infantis e para a terceira idade e a política cultural com infra-estruturas e apoios.

Encarnação, em 2001, quando se opôs pela primeira vez a Manuel Machado, falava da sua alegada incapacidade de fixar jovens a Coimbra, na sua alegada incapacidade de parar o fecho de empresas em Coimbra, na sua alegada incapacidade para tornar Coimbra uma cidade de franco crescimento e de ligação da Universidade ao crescimento empresarial.
Fazer crescer jardins de infância, o saneamento e a apresentação de candidaturas ao QCAIII são matérias em que Manuel Machado não falhou.
Aliás, se há presidente que transformou Coimbra e lhe permitiu dar o grande salto da década de 90 foi ele. Saneamento? Desafio Encarnação a mostrar quantas freguesias Machado deixou com saneamento e qual a percentagem populacional com saneamento, em 2000.
É pena muitos se terem esquecido das ruas e avenidas que Machado rasgou, das urbanizações que fez crescer, das condições novas que deu ao mercado da cidade, dos parques industriais que criou.

O que nós, cidadãos, queremos saber é obra nova, que não corresponda ao normal crescimento da cidade, promovida por Encarnação. O que nós queremos saber é o que a maioria de direita fez neste mandato de novo?

O que queremos saber é onde estão as empresas que prometeu não deixar fugir? E os jovens que prometeu conseguir fixar? E onde está Coimbra capital da saúde? E qual o plano de desenvolvimento estratégico de Coimbra?
Que mudanças na gestão urbanística? As conhecidas correspondem à vergonhosa acumulação do ex-Director Municipal do Urbanismo, nomeado e escolhido por Encarnação, com a Presidência da Académica, com os resultados conhecidos e aos favorecimentos a alguns promotores imobiliários que, em virtude disso, se encontram sob investigação crime.

E que mudanças no planeamento urbanístico? As que memorizei correspondem à vergonhosa situação em que ficou a Solum, zona correspondente a verdadeiros espaços de "cidade jardim" e que nestes 8 anos de Encarnação se transformaram em verdadeiras "aldeias de macacos".

E as Águas de Coimbra? Oh senhor Presidente está para nascer o gestor capaz de me convencer que os resultados das Águas de Coimbra não seriam possíveis de alcançar com os antigos SMASC! Relembro que os SMASC forneciam uma das melhores águas do país. Para que serviu a criação da empresa municipal Águas de Coimbra? Só vejo uma razão: meio mais célere e flexível para satisfazer clientelas (como está a suceder) pois as empresas municipais não estão sujeitas a tanto controlo como os serviços municipalizados e municipais. Podem contratar de forma mais leve e rápida.

Quanto ao IParque: resultados para a vida das pessoas? Para que serve para além da luta de galos que correspondeu à disputa judicial que correu os tribunais?

Neste mandato Encarnação e a direita não fizeram rigorosamente nada pela cidade. Co-incineração??? Essa foi uma batalha que Encarnação abraçou porque lhe dava espaço noticioso em horário nobre. Mas gostava que debatesse o assunto com elevação e sem reflectir medos populistas para os cidadãos. Aproveitou o assunto e cavalgou nele, sobretudo para populisticamente fazer política nacional. Nada teve a ver com Coimbra.



18/07/2009

E NAS AUTÁRQUICAS, EM COIMBRA, ONDE VOTAREI?

Vou votar Partido Socialista para a CMC.
Gostei dos candidatos escolhidos, quer à Câmara Municipal, quer à Assembleia Municipal e julgo serem merecedores do meu voto de confiança.
Coimbra precisa seguramente mais deles que eles de Coimbra, por isso não desperdiçarei o meu voto para destronar a incompetência e ilicitude que graça nos Paços do Município.
Aguardo, contudo, com imensa curiosidade, pelos restantes nomes porque, como está bom de ver, um bom candidato a presidente não faz um bom executivo!
Sem prejuizo de poder mudar o sentido do meu voto, dependendo da restante lista, no momento presente a minha intenção é votar no PS para as autarquias de Coimbra.

VAMOS LÁ FALAR DO QUE DECIDIRÁ O MEU VOTO NAS LEGISLATIVAS.

L E G I S L A T I V A S

Nas próximas eleições legislativas há duas decisões que já tomei: não votarei à direita, pelo que votar neste PSD de Manuela Ferreira Leite está totalmente posto de lado.
Em quem votar é a pergunta seguinte?
Por um lado, este Governo do PS cometeu muito erros e falhou muito, quer do ponto de vista político, quer técnico, sobretudo em dossiers fulcrais para o desenvolvimento de Portugal. Por outro lado, também considero que nalgumas pastas houve claramente favorecimento de alguns (pessoas singulares e colectivas) fugindo ao respeito pelos princípios da igualdade e livre concorrência.
Mas a pergunta que se segue é: com Ferreira Leite algo vai mudar nestes pontos negativos? Zero. Não acredito e até acho que pode pior. Este é o ponto.
O Bloco de Esquerda não é um partido para governar, identificando este partido como um partido contra-sistema que apenas serve para termos a certeza de há uma voz incómoda se for necessário (que naturalmente sabe que só tem votos se permanecer contra-sistema). Diria que o voto no Bloco de Esquerda é um voto de insatisfação com a classe política em geral, da qual também eles fazem parte, curiosamente.
Ora o meu voto pertence, ainda, ao grupo dos indecisos. Confesso não saber ainda se volto a dar um voto de confiança ao Partido Socialista ou se mantenho o meu voto de reacção contra o que o PS fez de mal e errado nesta legislatura.
É neste dilema cívico que me encontro.
Diria que o meu voto vai decidir-se atendendo à lista de candidatos a deputados do meu circulo eleitoral que é Coimbra.
Posto de lado está o meu voto na direita, pelo que, dependendo da qualidade da lista de deputados que o PS apresentar, o meu voto será decidido entre o PS ou o Bloco de Esquerda.
De resto, e para terminar, sublinho apenas que se o PS em Coimbra insistir num cabeça de lista como o Secretário de Estado Eng.º Paulo Campos, quanto a mim dos piores do executivo de José Sócrates (autor de decisões vergonhosas como as de adjudicar, por ajuste directo, uma prestação de serviços, ao seu Gabinete, a uma empresa de um seu assessor, e que foi notícia de televisão há 2 anos, ou a de fazer passar 34 milhões de euros pela criação de uma Fundação, fugindo ao código dos contratos públicos, para pagar os pc´s magalhães à empresa portuguesa JP Sá Couto, situação que mereceu um sério aviso da Comissão Europeia que pode ainda dar graves penalizações ao Estado Português por violação do princípio comunitário da concorrência), se insistir em olhar para dentro e, para calar clientelas e oposições meramente caseiras e internas, insistir em Mário Ruivo, militante socialista ao qual desconheço profissão, capacidade técnica, capacidade de trabalho, qualidade política ou voz, se insistir em não apostar verdadeiramente em jovens quadros (militantes do PS ou não) com profissão reconhecida e respeitada entre nós, cidadãos, e continuar com nomes como Horário Antunes ou, pior, Henrique Fernandes (sobretudo depois do vergonhoso papel que assumiu na gestão do dossier autárquico para Coimbra), votarei claramente Bloco de Esquerda e José Manuel Pureza, que reconheço como um homem culto, sabedor, com profissão reconhecida e com voz respeitada.
Pelo que o repto que lanço ao PS, em Coimbra, e na qualidade de mero cidadão, é a de se preocupar seriamente com os nomes que escolher para compor a lista de candidatos a deputados.
O que se decidirá em 27 de Setembro é demasiado sério para as legislativas servirem para acalmar clientelas partidárias internas.
Sei o que se decide em 27 de Setembro. Apesar das muitas criticas que tenho para formular ao actual governo, sou capaz de distinguir o essencial do acessório e julgo ser capaz de votar PS, desde que o partido socialista em Coimbra faça o mínimo que é escolher bons quadros, bons profissionais, pessoas de saber, com voz, com capacidade de trabalho nos quais nos possamos rever.

FERREIRA LEITE SE IMPEDIR PASSOS COELHO DE SER DEPUTADO DARÁ A DERRADEIRA MACHADADA NA SUA POLÍTICA DE VERDADE.

FERREIRA LEITE BEM TEIMA EM FALAR NA NECESSIDADE DE UMA POLÍTICA DE VERDADE, DA QUAL ELA É UMA DAS SUAS PRIMEIRAS COVEIRAS.

A líder do PSD não pode partir do pressuposto de que os Portugueses não se lembram dos tempos em que foi governante, quer como Secretária de Estado do Orçamento (depois de ter sido Directora-Geral), quer como Ministra da Educação e mais recentemente das Finanças. Aliás, relembro que Ferreita Leite nos últimos 20 anos foi Governante em 11 anos (8 anos na "Era" Cavaco Silva, mais 3 anos na "Era" Durão Barroso).
E eu, particularmente, lembro-me bem desses anos, claro que com muito maior consciência cívica e política nos seus últimos anos de governante.
Se há uma coisa que não é de todo possível insistir é na ideia ridícula e absurda de que se trata de uma mulher de diálogo. Não é. E o mais absurdo é que ser ou não dialogante não é materialmente mau nem bom. É assim. Há quem goste de dialogar sem fim. Há quem goste de dialogar KB, há quem goste de fingir que dialoga e há quem goste mais de decidir, sem ter de ouvir todos os sectores da sociedade civil.
O que não é bom, sobretudo para a política de verdade que Ferreira Leite quer demonstrar defender, é procurar "impingir" uma nova imagem que não é, nem nunca foi, a sua.
Muito pelo contrário, ela é, sobretudo, uma mulher de autoridade, ou não fosse ela apelidada de "dama de ferro".
Aliás, a sua vontade em impedir Passos Coelho de se eleger deputado pelo PSD e, sobretudo, as razões que deixou escapar serem as suas para esse impedimento, definem Ferreira Leite.
Não foi bonito dizer que não quer Passos Coelho nas listas porque isso seria colocar um lobo em plenário.
Claro que hoje, nos jornais nacionais, Ferreira Leite já emendou o erro na rima e mudou de opinião, admitindo incluir Passos Coelho (tudo em nome da manutenção da imagem de cordeira que nunca teve).
Que diferenças com José Sócrates?
Algumas: não sabe falar tão bem, não tem tanta representatividade internacional, é muito menos pro-activa e já está na fase de escrever livros e dar conferências. Está perto dos 70 anos.

16/07/2009

AVISO À NAVEGAÇÃO DOS MEDIOCRES.

Percebo que quem se viu retratado no meu artigo de opinião de hoje do semanário "Campeão das Províncias" não tenha gostado.
Paciência.
Não sou funcionário público, sou filho de médico e de professora, pelo que sou um cidadão comum que sempre dependeu do seu trabalho para viver e que no seu dia a dia profissional tem de provar que merece a confiança dos seus clientes.
Sempre quis ser advogado e nada mais do que isso. Fiz o curso de direito em Coimbra, Mestrado em Paris e agora aguardo aprovação de projecto de dissertação para Doutoramento em Espanha. Desde cedo tive de sair de Coimbra, minha cidade natal, e onde verdadeiramente está o meu coração, rumando a Lisboa para ser advogado. Em Lisboa integrei alguns grandes escritórios de advogados até ser recrutado, como jurista, prestando rigorosas provas de selecção para chefiar um Gabinete Jurídico de uma multinacional, em Madrid.
Não sou político (nem quero) e nunca dependi da política, dos políticos e da Administração Pública para rigorosamente nada. Sou, por isso, absolutamente livre para emitir a minha opinião sem pudor, medo ou inibição.
Como ex-advogado, jurista e professor de direito não concebo o exercício de cargos políticos e de altos cargos públicos sem a natural sujeição aos princípios da igualdade, proporcionalidade, livre concorrência, defesa do interesse público e, obviamente, ao mais importante de todos, o da legalidade. Exercer o poder para defender interesses particulares e em nome de favores partidários é para mim grave e é isso que apodrece e abala o sistema democrático.
Ora, o meu artigo de opinião, publicado hoje no semanário "Campeão das Províncias", além de verdadeiro e inatacável (e é por isso que doí), o que quis demonstrar foi a forma vergonhosa como se exerce o poder público, em Portugal, e, em concreto, em Coimbra.
O poder, que deveria ser exercido em nome do interesse público, mas que serve, as mais das vezes, para o pagamento de favores ou para o favorecimento de amizades pessoais, familiares e políticas, é usado para fins contrários aos do interesse público. Ninguém acreditará, obviamente, que aqueles recrutamentos tenham sido transparentes, porque é, no mínimo, estranho que, para cada uma daquelas vagas, primeiro tenham sido contratadas aquelas pessoas (e com aquelas ligações) por recibo verde e ajuste directo (logo sem qualquer sujeição à livre concorrência) e, depois, em concurso público, estranhamente, tenham sido as mesmas a ganhá-los.
É contra isto que me revolto como cidadão.
Fui habituado a lutar desde muito cedo para conseguir o que pretendia e almejava. Desde muito cedo fui educado a trabalhar, estudar e ser o melhor profissional na área que escolhesse. O meu pai sempre me disse que jamais "meteria cunhas" para conseguir vagas e que teria de demonstrar o meu valor e mérito sozinho. Nunca quis ficar parado e fui à luta. Licenciei-me, fiz mestrado, fui pai, fiz vários MBA´s e agora preparo doutoramento. Sempre investi em mais conhecimentos. Por isso não aceito facilitismos e preferências resultantes de relações familiares e políticas. Também não admito que os políticos usem o poder que nós todos cidadãos lhes damos para, em nosso nome, para defenderem interesses particulares e pessoais.
E até estou à vontade pois em 2001 decidi votar pela mudança, em Carlos Encarnação. Arrependi-me.
Já imaginaram a quantidade de bons profissionais, provavelmente com mais curriculum do que os familiares dos directores, vereadores e amigos do Presidente, que ficaram de fora e perderam estes concursos apenas por não terem ligações pessoais, familiares e políticas com nenhum dos senhores que hoje manda na Câmara Municipal de Coimbra? Já pensaram o quanto o interesse público também saiu prejudicado?
Será que o município precisava mesmo de biólogos? E mesmo que precisasse, seria necessário colocar o Dr. Pardal no topo da carreira? E será que precisava de geólogos? Sim, porque o que sei é que a mulher do director do Departamento do Ambiente é geóloga e entrou para o quadro da Câmara, para o meio da carreira técnica superior, mas, de facto, faz de secretária do Director Municipal da Administração do Território (diria que a Câmara fez um mau negócio pois está a pagar a uma técnica superior, meio da carreira, quando apenas precisaria de uma secretária).
Admito, também, ser difícil dar-lhe trabalho, pois não sei que funções um geólogo pode desempenhar num município? Confesso.
Tenho pena que tenha deixado os visados incomodados. Mas sendo verdade faz parte da democracia denunciar estas situações.
Felizmente posso adiantar que, exceptuando o meu pai que foi médico e investigador (falecido) e da minha mãe professora, não tenho mais ninguém na minha família que trabalhe para o Estado (nem irmã) pelo que, como se poderá perceber, estou mesmo muito à vontade!

12/07/2009

TÃO AMIGOS QUE NÓS ERAMOS

QUEM NÃO SE LEMBRA DESTAS CARAS?


Bem poderíamos dizer que do PS ao PSD são sempre os mesmos que ocupam os cargos de responsabilidade política e exercem o poder em nosso nome, em defesa do interesse público.
Pergunto: conseguem confiar nestes rostos para exercer o poder em nosso nome? Conseguem acreditar nestes rostos para defender e escolher o que é o interesse público?
Bom, olhando melhor, asseguro que são de facto sempre rigorosamente os mesmos. No caso de João Gouveia apenas há que fazer a seguinte actualização: agora ele veste a camisola rosa e não laranja. O seu passe foi adquirido na temporada de 2005.
Há, porém, algo em comum a todos estes rostos. O grande pai deles todos é o homem do 1.º plano de nome Dias Loureiro.
Por falar em Dias Loureiro... no gabinete de Sua Excelência o Presidente da Câmara de Coimbra há uma Dr.ª Joana Loureiro.... será mera coincidência?
Outra pergunta: diz o cartaz "uma oportunidade para Coimbra". Qual foi essa tal oportunidade?

11/07/2009

Listas de deputados, orgasmos e vídeos. As não acumulações.


A discussão em torno da impossibilidade de acumular candidaturas no seio do Partido Socialista só envergonha os intervenientes. É que a imagem que esses protagonistas dão aos cidadãos é a de que dependem da política para viver e que muito naturalmente contavam integrar por mais 4 longos e refastelados anos as cadeiras confortáveis da Assembleia da República, ao mesmo tempo que projectam a sua imagem como candidatos a algumas autarquias, sendo que, acredito, alguns deles no seu íntimo desejariam perder, pois as confortáveis cadeiras parlamentares serão, porventura, mais apetecíveis.
Do lado do Partido Social Democrata, em especial no circulo eleitoral em Coimbra, as coisas não estão melhor: Nuno Encarnação foi indicado pela distrital para a lista de deputados e, caso fique em lugar elegível, envergonhará Ferreira Leite e demonstrará a verdadeira estirpe e natureza de Carlos Encarnação. Ou seja: que se lixe o interesse público, o importante é resolver a vida dos seus queridos familiares!
Por outro lado, o aproximar-se das eleições legislativas traz à discussão as famosas listas de deputados por círculo eleitoral por parte de muitos cidadãos aparentemente afastados do circo político. Porém, há quem, sob a capa de uma intensa actividade profissional (que em muitos casos existe hoje porque a política lhe abriu as portas), alegadamente comprovativa dos respectivos méritos profissionais (mas que em muitos casos não é mais do que o fruto de uma enorme sorte que, mais uma vez, a política permitiu) se afastou do circo político local, mas verdadeiramente tal afastamento é apenas aparente (o que demonstra que não estão preparados para dar verdadeiramente o salto para que sejam reconhecidos pelos seus méritos profissionais. Compreende-se. Habituaram-se à política desde cedo. Nunca apostaram verdadeiramente em melhorar habilitações e a política é que lhes permitiu alguns bons contratos. Porém, dependem dela mesmo quando dela estão aparentemente fora).
Por isso é que, às portas de novo acto eleitoral, fazem-se de novo contas e contactos com quem poderá ter a uma palavra a dizer, no caso de Coimbra, na escolha dos 4 ou 5 magníficos candidatos a deputados em lugar elegível.
Bom, não se esqueçam apenas que os cidadãos não estão tão distraídos como se imagina ou desejaria.
No caso de Coimbra, onde voto, Paulo Mota Pinto é um técnico, não demonstrou , em todas as oportunidades que teve, ser bom político. Ora, apesar de um bom político ter de ser, quanto a mim, bom técnico, a inversa não é necessariamente verdadeira, sucedendo isso precisamente com Paulo Mota Pinto. Claro que se trata de um homem respeitável, honesto e, apesar das minhas observações anteriores, considero-o um bom candidato.
Do lado do PS, se a opção se chama Paulo Campos será uma catástrofe. Será a pior escolha que poderão fazer para Coimbra. Foi, quanto a mim, um dos piores membros do Governo do actual elenco governativo actual. Não me esqueço da adjudicação que fez à empresa de um dos seus assessores logo no início do Governo, não deixando boas perspectivas para o futuro.
Também aguardo com muita curiosidade a explicação jurídica que tem para dar aos portugueses em relação à criação da Fundação e a respectiva fuga ao Código dos Contratos Públicos no pagamento dos computadores Magalhães.
Como Mestre em Direito, a aguardar aprovação do projecto de dissertação para doutoramento, estou desejoso de aprender um pouco mais com este Secretário de Estado!

09/07/2009

A POLÍTICA DE VERDADE!!!













ENCARNAÇÃO ASSUMIU EM 2001 QUE UM AUTARCA SÓ DEVERIA FAZER NO MÁXIMO 2 MANDATOS.
HOJE, MUDAM-SE OS INTERESSES ESTRAT
ÉGICOS PESSOAIS, MUDAM-SE AS VONTADES

Carlos Encarnação
tem 2 rostos. Não foge em nada à regra dos políticos profissionais.


É por isso que o meu estado de espírito actual é indagar quem é o político. Se andar há mais de 8 anos a exercer cargos e funções políticas eu desconfio imediatamente.

Prefiro os puros. Os que se destacaram no exercício das suas actividades profissionais e que demonstraram ter tido sucesso. Esses sabem o que é trabalhar. Sabem o que é liderar equipas e tomar decisões cujo alcance compreendem perfeitamente porque também são bons técnicos. Ser, para mim, bom político é ter conhecimentos acima da média e saber aplicá-los para poder tomar as melhores decisões possíveis.

Não é o caso de Carlos Encarnação. Político de carreira há seguramente mais de 25 anos.

Pergunto qual foi a última vez que Encarnação estudou? Qual foi a última vez que Carlos Encarnação trabalhou a sério? Há quanto tempo Encarnação decidiu investir em mais qualificações pessoais, até para melhor exercer as funções públicas de que está investido? Já foi há tanto tempo que ninguém se recordará!

Para minha admiração, sim admiração porque também sou pai de um menino de 7 anos, Encarnação quer que o seu filho lhe siga os passos. Que se profissionalize na política. Faz mal. Faz mal ao seu filho e sobretudo faz mal ao país.

Bem sei que o caminho que defendo é mais difícil e trabalhoso. Dizer ao seu filho que deve aumentar as suas qualificações, tirando Mestrado e Doutoramento para ser o melhor no ramo de actividade que escolheu como profissão é dizer-lhe que ainda tem um longo percurso a trilhar. Mas é o mais sensato e o melhor para ele e sobretudo para o país que +recisa de mais Mestres e mais Doutores e menos políticos de vão de escada.

O país precisa é de gente competente e não de políticos profissionais que nunca trabalharam na vida, logo não podem saber tomar as melhores decisões, que dedicam a sua vida, sim, não à defesa do interesse público, mas à defesa da melhor estratégia para manter os respectivos lugares à custa do Orçamento de Estado.

Encarnação recandidata-se a um terceiro mandato porque quer acautelar a colocação do seu filho na lista de deputados do PSD pelo circulo eleitoral de Coimbra. Ora para isso não pode perder peso político no seu partido e isso só acontece, como a vida bem nos ensina, enquanto ele tiver poder.

Portanto, a Câmara de Coimbra não é um fim, mas um meio para outro fim! É pena!

04/07/2009

OUVI DIZER QUE ESTES FORAM OS RESPONSÁVEIS PELA CRISE AUTÁRQUICA DO PS EM COIMBRA.


A esta altura do campeonato, e sendo verdade o que se ouve no trianon e noutros pontos da cidade onde se discute política, Mário Ruivo deveria ser obrigado a ser o candidato do PS à Câmara Municipal de Coimbra e Henrique Fernandes deveria ser o candidato à Assembleia Municipal. Carlos Cidade poderia ser candidato à Junta de Freguesia dos Olivais.

Sobretudo agora que José Sócrates anunciou que candidatos autárquicos ficam impedidos de ir nas listas de deputados é que o povo de Coimbra gostaria muito de saber até que ponto vai o amor à camisola destes irresponsáveis políticos que, em troco de estratégias de poder pessoais deixaram órfãos milhares de cidadãos, fartos do poder de Encarnação e que viam no PS uma alternância de poder.

Claro que essa alternância não vem a qualquer preço e os cidadãos, ao contrário do que se imagina, não são tão distraídos como seria desejável a este tipo de tacticistas. Por isso mesmo os cidadãos de Coimbra não votam em qualquer alternativa, mas apenas nas alternativas que ofereçam garantias de responsabilidade, de credibilidade, de desapego ao poder, de defesa intransigente à coisa pública. Para que estas condições possam ser satisfeitas os candidatos não podem depender da política para viver porque se isso acontecer o cidadão não pode ter a garantia de imparcialidade, transparência e desapego aos cargos políticos dos respectivos candidatos.

Está demonstrado que quem depende da política para viver normalmente acaba mal, sobretudo os que dependem, em absoluto, dos cargos de nomeação e eleição política por não terem qualquer carreira profissional construída.

Enfim, mais uma oportunidade perdida para Coimbra, tudo por causa de pequeninos e mesquinhos interesses e estratégias pessoais de pequeninas pessoas e politicozinhos de vão de escada que não perceberam que, na sociedade, nada valem.

Parece-me que o Bloco de Esquerda poderá vir a ter uma excelente votação nas eleições autárquicas por culpa e falta de jogo do PS e nas eleições legislativas se o PS não souber ouvir o povo, em Coimbra, pode vir a conhecer uma derrota humilhante e avassaladora , vendo o Bloco eleger roubar-lhe até 2 deputados. A ver vamos . . .

02/07/2009

VAMOS LÁ COLOCAR ENCARNAÇÃO NA PELE QUE É VERDADEIRAMENTE A DELE.


ENCARNAÇÃO TEM UMA PREOCUPAÇÃO ÚNICA: COLOCAR O SEU FILHO NA PRÓXIMA LISTA DE DEPUTADOS.

Que diferença há então entre os políticos que fazem com que as pessoas desconfiem dessa classe e Carlos Encarnação?
Nenhuma diferença. Aliás, Encarnação personifica a ideia dos arranjos e favores. Personifica a ideia da violação sistemática da defesa e do primado do interesse público sobre a defesa do interesse privado.

Encarnação é aquele político que inacreditavelmente conseguiu sobreviver a vida inteira à custa da política, ou melhor, dos "tachos políticos".
O que me indigna já nem é isto, tantos são os exemplos na nossa classe política, da esquerda à direita! A minha indignação prende-se com a falta de vergonha que já não tem quaisquer limites.

A Democracia sempre se afastou da monarquia, mas alguns políticos da velha guarda, dos anos 60 e 70, não querem sair sem deixar as sementes dos seus filhos.
Esperemos que não sejam verdade as movimentações de Carlos Encarnação para encontrar na lista do PSD ao circulo eleitoral de Coimbra lugar para o seu filho (cujo único percurso público foi na Figueira Grande Turismo com os resultados catastróficos conhecidos ao ponto de ter decido sair, tais eram e são as condições de ingovernabilidade já reconhecidas por várias auditorias).


01/07/2009

EIS A SUA POLÍTICA DE VERDADE!


Outro negócio verdadeiramente ruinoso de Ferreira Leite, que aos dias que correm veste pele de cordeiro, foi o negócio que "hipotecou o país", ou seja, o polémico contrato entre o Estado e o Citigroup, feito por Manuela Ferreira Leite enquanto ministra das Finanças em 2003.
A operação já custou ao Estado português mais 3,7 mil milhões de euros de novos créditos do fisco e da Segurança Social.
O Citigroup pagou ao Estado cerca 15% do valor para ficar com créditos fiscais e de segurança que ascendiam a 9,5 mil milhões de euros.
O negócio permitiu ao governo de Durão Barroso encaixar uma receita extraordinária de 1,7 mil milhões de euros que serviu para manter o défice público abaixo do limite dos 3% do produto interno bruto em 2003. Só que a cobrança destas dívidas tem-se revelado insuficiente face às expectativas iniciais o que tem obrigado o Estado a transferir novos créditos para compensar o Citigroup.
Um negócio absolutamente ruinoso que tem um rosto: Manuela Ferreira Leite.
Os últimos dados apontam que tenham sido transferidas dívidas ao fisco e à Segurança Social adicionais no valor de 3,7 mil milhões de euros, o que corresponde a pouco mais de 30% da carteira que está no banco americano. A maioria destes novos créditos são dívidas fiscais, mas também há dívidas à Segurança Social.
O Estado poderá mesmo ser obrigado a recomprar os créditos fiscais que vendeu ao Citigroup e que entretanto se revelaram incobráveis. A hipótese foi avançada no Parlamento no início deste ano pelo juiz-conselheiro do Tribunal de Contas Freitas Pereira. O juiz lembrou que 2007 era o último ano para substituir créditos fiscais. No limite, o Estado terá de pagar ao Citigroup o que a instituição pagou pelos créditos que já não seja possível cobrar após 2005.

DE NOVO LEMBRANDO FERREIRA LEITE.


Bem Prega Frei Tomás!

Manuela Ferreira Leite, Ministra das Finanças, é co-responsável por "30% da famosa "terceira auto-estrada Lisboa-Porto".
Lembramos o despacho do lançamento do concurso do troço do Douro Litoral, assinado em 5 de Janeiro de 2004 por Manuela Ferreira Leite e Carmona Rodrigues, portanto, em plena época da do discurso da tanga, difundido por Durão Barroso, Primeiro-Ministro.
O despacho determinou "a aprovação do programa do concurso e do caderno de encargos relativos ao concurso público internacional para a concessão "Douro Litoral" que inclui uma circular externa do Grande Porto. Enquanto ministra de Estado e das Finanças, Ferreira Leite deu o aval para o avanço dos primeiros 30 quilómetros da auto-estrada, que vai dos Carvalhos a Oliveira de Azeméis.
Este primeiro troço que é paralelo à A1.
Bem prega Frei Tomás!