ENCARNAÇÃO ASSUMIU EM 2001 QUE UM AUTARCA SÓ DEVERIA FAZER NO MÁXIMO 2 MANDATOS.
HOJE, MUDAM-SE OS INTERESSES ESTRATÉGICOS PESSOAIS, MUDAM-SE AS VONTADES
HOJE, MUDAM-SE OS INTERESSES ESTRATÉGICOS PESSOAIS, MUDAM-SE AS VONTADES
Carlos Encarnação tem 2 rostos. Não foge em nada à regra dos políticos profissionais.
É por isso que o meu estado de espírito actual é indagar quem é o político. Se andar há mais de 8 anos a exercer cargos e funções políticas eu desconfio imediatamente.
Prefiro os puros. Os que se destacaram no exercício das suas actividades profissionais e que demonstraram ter tido sucesso. Esses sabem o que é trabalhar. Sabem o que é liderar equipas e tomar decisões cujo alcance compreendem perfeitamente porque também são bons técnicos. Ser, para mim, bom político é ter conhecimentos acima da média e saber aplicá-los para poder tomar as melhores decisões possíveis.
Não é o caso de Carlos Encarnação. Político de carreira há seguramente mais de 25 anos.
Pergunto qual foi a última vez que Encarnação estudou? Qual foi a última vez que Carlos Encarnação trabalhou a sério? Há quanto tempo Encarnação decidiu investir em mais qualificações pessoais, até para melhor exercer as funções públicas de que está investido? Já foi há tanto tempo que ninguém se recordará!
Para minha admiração, sim admiração porque também sou pai de um menino de 7 anos, Encarnação quer que o seu filho lhe siga os passos. Que se profissionalize na política. Faz mal. Faz mal ao seu filho e sobretudo faz mal ao país.
Bem sei que o caminho que defendo é mais difícil e trabalhoso. Dizer ao seu filho que deve aumentar as suas qualificações, tirando Mestrado e Doutoramento para ser o melhor no ramo de actividade que escolheu como profissão é dizer-lhe que ainda tem um longo percurso a trilhar. Mas é o mais sensato e o melhor para ele e sobretudo para o país que +recisa de mais Mestres e mais Doutores e menos políticos de vão de escada.
O país precisa é de gente competente e não de políticos profissionais que nunca trabalharam na vida, logo não podem saber tomar as melhores decisões, que dedicam a sua vida, sim, não à defesa do interesse público, mas à defesa da melhor estratégia para manter os respectivos lugares à custa do Orçamento de Estado.
Encarnação recandidata-se a um terceiro mandato porque quer acautelar a colocação do seu filho na lista de deputados do PSD pelo circulo eleitoral de Coimbra. Ora para isso não pode perder peso político no seu partido e isso só acontece, como a vida bem nos ensina, enquanto ele tiver poder.
Portanto, a Câmara de Coimbra não é um fim, mas um meio para outro fim! É pena!
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