FERREIRA LEITE BEM TEIMA EM FALAR NA NECESSIDADE DE UMA POLÍTICA DE VERDADE, DA QUAL ELA É UMA DAS SUAS PRIMEIRAS COVEIRAS.
A líder do PSD não pode partir do pressuposto de que os Portugueses não se lembram dos tempos em que foi governante, quer como Secretária de Estado do Orçamento (depois de ter sido Directora-Geral), quer como Ministra da Educação e mais recentemente das Finanças. Aliás, relembro que Ferreita Leite nos últimos 20 anos foi Governante em 11 anos (8 anos na "Era" Cavaco Silva, mais 3 anos na "Era" Durão Barroso).
E eu, particularmente, lembro-me bem desses anos, claro que com muito maior consciência cívica e política nos seus últimos anos de governante.
Se há uma coisa que não é de todo possível insistir é na ideia ridícula e absurda de que se trata de uma mulher de diálogo. Não é. E o mais absurdo é que ser ou não dialogante não é materialmente mau nem bom. É assim. Há quem goste de dialogar sem fim. Há quem goste de dialogar KB, há quem goste de fingir que dialoga e há quem goste mais de decidir, sem ter de ouvir todos os sectores da sociedade civil.
O que não é bom, sobretudo para a política de verdade que Ferreira Leite quer demonstrar defender, é procurar "impingir" uma nova imagem que não é, nem nunca foi, a sua.
Muito pelo contrário, ela é, sobretudo, uma mulher de autoridade, ou não fosse ela apelidada de "dama de ferro".
Aliás, a sua vontade em impedir Passos Coelho de se eleger deputado pelo PSD e, sobretudo, as razões que deixou escapar serem as suas para esse impedimento, definem Ferreira Leite.
Não foi bonito dizer que não quer Passos Coelho nas listas porque isso seria colocar um lobo em plenário.
Claro que hoje, nos jornais nacionais, Ferreira Leite já emendou o erro na rima e mudou de opinião, admitindo incluir Passos Coelho (tudo em nome da manutenção da imagem de cordeira que nunca teve).
Que diferenças com José Sócrates?
Algumas: não sabe falar tão bem, não tem tanta representatividade internacional, é muito menos pro-activa e já está na fase de escrever livros e dar conferências. Está perto dos 70 anos.
E eu, particularmente, lembro-me bem desses anos, claro que com muito maior consciência cívica e política nos seus últimos anos de governante.
Se há uma coisa que não é de todo possível insistir é na ideia ridícula e absurda de que se trata de uma mulher de diálogo. Não é. E o mais absurdo é que ser ou não dialogante não é materialmente mau nem bom. É assim. Há quem goste de dialogar sem fim. Há quem goste de dialogar KB, há quem goste de fingir que dialoga e há quem goste mais de decidir, sem ter de ouvir todos os sectores da sociedade civil.
O que não é bom, sobretudo para a política de verdade que Ferreira Leite quer demonstrar defender, é procurar "impingir" uma nova imagem que não é, nem nunca foi, a sua.
Muito pelo contrário, ela é, sobretudo, uma mulher de autoridade, ou não fosse ela apelidada de "dama de ferro".
Aliás, a sua vontade em impedir Passos Coelho de se eleger deputado pelo PSD e, sobretudo, as razões que deixou escapar serem as suas para esse impedimento, definem Ferreira Leite.
Não foi bonito dizer que não quer Passos Coelho nas listas porque isso seria colocar um lobo em plenário.
Claro que hoje, nos jornais nacionais, Ferreira Leite já emendou o erro na rima e mudou de opinião, admitindo incluir Passos Coelho (tudo em nome da manutenção da imagem de cordeira que nunca teve).
Que diferenças com José Sócrates?
Algumas: não sabe falar tão bem, não tem tanta representatividade internacional, é muito menos pro-activa e já está na fase de escrever livros e dar conferências. Está perto dos 70 anos.
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