PSD E PS E OS FILHOS DOS PAIS
No PSD a tradição dita que as denominadas distritais enviam os nomes por ordem alfabética para Lisboa e é o Presidente do Partido, que no caso é Manuela Ferreira Leite, que os ordena, a fazer jus ao verdadeiro princípio descentralizador.Pelo que, tal como qualquer forte poder centralizado, no PSD, é de facto Lisboa quem mais ordena.
Não deixa, porém, de ser importante referir-me à prática. E a prática tem-nos dito que esta regra de ordenar alfabeticamente as listas e ser o Presidente, em Lisboa, a escolher a ordem, acaba por permitir as maiores injustiças. Permite, por exemplo, que os pais pressionem e movimentem as suas influências de barões para "meter" os filhos. Lamentável! Permite que o Presidente sancione e puna quem pensa diferente. Lamentável e triste para o país!
Permite a proliferação do juízo da "cunha" porque ninguém acreditará, obviamente, que o Presidente do PSD conhece bem todos os candidatos a candidatos, distrito a distrito, pelo que as suas hierarquizações assentarão num ou em vários dos seguintes critérios: afinidades políticas, sobrenome ligado a barão ou baronete, ajuste de contas.
Ora, quer no PSD como no PS a existência de colocações por filiação a barões e baronetes continua a ser uma constante.
Na realidade, no caso do PSD temos Nuno Encarnação a quem eu não conheço uma intervenção política relevante a bem do distrito, concelho ou país. Não lhe conheço actividade profissional de destaque (julgo ser um vulgar bancário, mas até há 3 anos era dependente da política, na Figueira da Foz - Figueira Grande Turismo). Foi indicado por ser filho do pai. Lamentável! Ninguém, no PSD, o reconhece como mais valia e valor de futuro. A sua colocação é meramente circunstancial. Na JSD não se distinguir em especial como outros jovens da sua idade (Gonçalo Capitão, que considero extremamente inteligente e culto, Nuno Freitas, que, apesar de tudo, foi para mim um fracasso como vereador, Marcelo Nuno, que considero trabalhador, mas não conseguir mostrar que pode chegar ao poder no país). No PSD ninguém o vê, viu ou ouve ou ouviu. Em matérias de votos e de peso meramente eleitoral interno, bom, esse está igualmente à vista.
No PS, temos dois tristes episódios que, apesar de tudo, quero distinguir: o de Maria Antónia Almeida Santos e o de Paulo Campos.
Maria Antónia Almeida Santos devia ter vergonha de aceitar ser candidata por este circulo eleitoral.
Não tem qualquer ligação ao distrito. Não tem nenhuma acção ou iniciativa que a coloquem como natural representante deste distrito. Não lhe conheço qualquer mais valia. Não tem trabalho político sério aqui, não foi boa deputada. Não traz votos ao PS, muito pelo contrário. Todos nós sabemos que está na lista por influência e pressão de Almeida Santos que se tivesse vergonha já estava em casa a escrever memórias e fados de Coimbra (quando espantosamente permanece no hemiciclo).
Quanto a Paulo Campos, reconheço que é um jovem com valor profissional (o que não significa que tenha igual valor e jeito político) e por isso o distingo de Maria Antónia Almeida Santos. É do distrito de Coimbra, apesar de militar em Cascais. Apenas há a apontar que lhe ficou muito mal o seu gesto de falta de humildade ao não aceitar o 3.º lugar da lista. Para quem tem memória José Penedos, João Rui de Almeida, Luis Parreirão e outros ex-Secretários de Estado foram abaixo do 3.º lugar nas listas de deputados do PS por Coimbra. Acresce que António Campos deveria ter vergonha por ter pressionado até ao fim a imposição do seu filho como cabeça de lista por Coimbra. Os bons quadros não precisam da invocação dos seus pais.
Não deixa, porém, de ser importante referir-me à prática. E a prática tem-nos dito que esta regra de ordenar alfabeticamente as listas e ser o Presidente, em Lisboa, a escolher a ordem, acaba por permitir as maiores injustiças. Permite, por exemplo, que os pais pressionem e movimentem as suas influências de barões para "meter" os filhos. Lamentável! Permite que o Presidente sancione e puna quem pensa diferente. Lamentável e triste para o país!
Permite a proliferação do juízo da "cunha" porque ninguém acreditará, obviamente, que o Presidente do PSD conhece bem todos os candidatos a candidatos, distrito a distrito, pelo que as suas hierarquizações assentarão num ou em vários dos seguintes critérios: afinidades políticas, sobrenome ligado a barão ou baronete, ajuste de contas.
Ora, quer no PSD como no PS a existência de colocações por filiação a barões e baronetes continua a ser uma constante.
Na realidade, no caso do PSD temos Nuno Encarnação a quem eu não conheço uma intervenção política relevante a bem do distrito, concelho ou país. Não lhe conheço actividade profissional de destaque (julgo ser um vulgar bancário, mas até há 3 anos era dependente da política, na Figueira da Foz - Figueira Grande Turismo). Foi indicado por ser filho do pai. Lamentável! Ninguém, no PSD, o reconhece como mais valia e valor de futuro. A sua colocação é meramente circunstancial. Na JSD não se distinguir em especial como outros jovens da sua idade (Gonçalo Capitão, que considero extremamente inteligente e culto, Nuno Freitas, que, apesar de tudo, foi para mim um fracasso como vereador, Marcelo Nuno, que considero trabalhador, mas não conseguir mostrar que pode chegar ao poder no país). No PSD ninguém o vê, viu ou ouve ou ouviu. Em matérias de votos e de peso meramente eleitoral interno, bom, esse está igualmente à vista.
No PS, temos dois tristes episódios que, apesar de tudo, quero distinguir: o de Maria Antónia Almeida Santos e o de Paulo Campos.
Maria Antónia Almeida Santos devia ter vergonha de aceitar ser candidata por este circulo eleitoral.
Não tem qualquer ligação ao distrito. Não tem nenhuma acção ou iniciativa que a coloquem como natural representante deste distrito. Não lhe conheço qualquer mais valia. Não tem trabalho político sério aqui, não foi boa deputada. Não traz votos ao PS, muito pelo contrário. Todos nós sabemos que está na lista por influência e pressão de Almeida Santos que se tivesse vergonha já estava em casa a escrever memórias e fados de Coimbra (quando espantosamente permanece no hemiciclo).
Quanto a Paulo Campos, reconheço que é um jovem com valor profissional (o que não significa que tenha igual valor e jeito político) e por isso o distingo de Maria Antónia Almeida Santos. É do distrito de Coimbra, apesar de militar em Cascais. Apenas há a apontar que lhe ficou muito mal o seu gesto de falta de humildade ao não aceitar o 3.º lugar da lista. Para quem tem memória José Penedos, João Rui de Almeida, Luis Parreirão e outros ex-Secretários de Estado foram abaixo do 3.º lugar nas listas de deputados do PS por Coimbra. Acresce que António Campos deveria ter vergonha por ter pressionado até ao fim a imposição do seu filho como cabeça de lista por Coimbra. Os bons quadros não precisam da invocação dos seus pais.
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