QUE PODE UM CIDADÃO FAZER PELA SUA CIDADE?
Sou de Coimbra. Estudei em Coimbra. Vivi Coimbra naquilo que ela tem de melhor: os seus valores, os seus ensinamentos e a sua exigência.
Pena é que Coimbra tenha perdido a capacidade de oferecer aos seus jovens as mesmas potencialidades e desafios de outras cidades de média dimensão.
Formei-me em Coimbra. Em direito. Entrei no curso que sempre quis, em Coimbra. Após a licenciatura fiz Mestrado, como se impunha, para estar entre os melhores na minha área: Direito Fiscal. Hoje, já não em Coimbra, mas antes em Espanha, preparo a minha candidatura a um Programa de Doutoramento.
Depois, cedo percebi que Coimbra não me daria as oportunidades que desejava ter para desenvolver o meu trabalho e especializar-me numa área do direito. Coimbra tinha parado no tempo da mediania. Mais tarde percebi que Coimbra se havia transformado numa cidade mesquinha também, que não gosta do sucesso dos seus se ele aparecer dentro de portas. Apenas tolera o sucesso dos que vão embora para outras paragens.
Foi o que fiz. Lisboa foi, naturalmente, o meu rumo. Dei aulas, fiz advocacia. Fui Pai, ganhando novas e importantes responsabilidades que me ajudaram a decidir, definitivamente, não insistir em Coimbra como mercado de trabalho. Tenho uma empresa com sede em Coimbra, da qual sou sócio, mas não administrador. É, diria, o meu cordão umbilical a Coimbra e o exemplo que quero dar a quem não acredita e nada faz por este Concelho. Porém, o meu trabalho principal está longe, muito longe de Coimbra. Infelizmente!
Hoje o trabalho é global. E o direito não tem fronteiras. Hoje as parcerias entre sociedades de advogados crescem, sobretudo unindo a península ibérica, transformando o espaço geográfico num pequeno terreno onde se podem fazer grandes negócios.
E Coimbra? Parou onde? Cada vez com menos empresas, com menos empreendedores, apesar do excelente contexto de investigação, contexto académico, geográfico e social.
Coimbra é claramente uma cidade de serviços públicos e serviços médicos especializados. Mas é só isso.
Nem mesmo à volta desta ideia de Coimbra "Capital da Saúde" o município conseguiu criar as sinergias que se impunham!
Estou a falar de industria farmaceutica, estou a falar de empresas de criação de novos meios complementares de diagnóstico, estou a falar de clinicas de investigação de novas vacinas, de novos tratamentos para certas doenças, estou a falar, porque não dize-lo, de empresas ligadas à robótica e à saúde, enfim ...
Que oferece, hoje, Coimbra ? Nada.
Carlos Encarnação apareceu com esse ar fresco, mas rapidamente se percebeu que é um velho do restelo, sem ideias, sem força, sem genica, limitando-se a gerir compromissos, cunhas e sensibilidades. Que desilusão!
Como eleitor atento, apesar de longe, nunca deixarei de exercer os meus deveres e direitos de cidadão, em Coimbra, nesta Cidade que eu Amo. Aqui voto e continuarei a votar, porém decidi exercer este meu direito de cidadania de uma forma mais activa.
Pena é que Coimbra tenha perdido a capacidade de oferecer aos seus jovens as mesmas potencialidades e desafios de outras cidades de média dimensão.
Formei-me em Coimbra. Em direito. Entrei no curso que sempre quis, em Coimbra. Após a licenciatura fiz Mestrado, como se impunha, para estar entre os melhores na minha área: Direito Fiscal. Hoje, já não em Coimbra, mas antes em Espanha, preparo a minha candidatura a um Programa de Doutoramento.
Depois, cedo percebi que Coimbra não me daria as oportunidades que desejava ter para desenvolver o meu trabalho e especializar-me numa área do direito. Coimbra tinha parado no tempo da mediania. Mais tarde percebi que Coimbra se havia transformado numa cidade mesquinha também, que não gosta do sucesso dos seus se ele aparecer dentro de portas. Apenas tolera o sucesso dos que vão embora para outras paragens.
Foi o que fiz. Lisboa foi, naturalmente, o meu rumo. Dei aulas, fiz advocacia. Fui Pai, ganhando novas e importantes responsabilidades que me ajudaram a decidir, definitivamente, não insistir em Coimbra como mercado de trabalho. Tenho uma empresa com sede em Coimbra, da qual sou sócio, mas não administrador. É, diria, o meu cordão umbilical a Coimbra e o exemplo que quero dar a quem não acredita e nada faz por este Concelho. Porém, o meu trabalho principal está longe, muito longe de Coimbra. Infelizmente!
Hoje o trabalho é global. E o direito não tem fronteiras. Hoje as parcerias entre sociedades de advogados crescem, sobretudo unindo a península ibérica, transformando o espaço geográfico num pequeno terreno onde se podem fazer grandes negócios.
E Coimbra? Parou onde? Cada vez com menos empresas, com menos empreendedores, apesar do excelente contexto de investigação, contexto académico, geográfico e social.
Coimbra é claramente uma cidade de serviços públicos e serviços médicos especializados. Mas é só isso.
Nem mesmo à volta desta ideia de Coimbra "Capital da Saúde" o município conseguiu criar as sinergias que se impunham!
Estou a falar de industria farmaceutica, estou a falar de empresas de criação de novos meios complementares de diagnóstico, estou a falar de clinicas de investigação de novas vacinas, de novos tratamentos para certas doenças, estou a falar, porque não dize-lo, de empresas ligadas à robótica e à saúde, enfim ...
Que oferece, hoje, Coimbra ? Nada.
Carlos Encarnação apareceu com esse ar fresco, mas rapidamente se percebeu que é um velho do restelo, sem ideias, sem força, sem genica, limitando-se a gerir compromissos, cunhas e sensibilidades. Que desilusão!
Como eleitor atento, apesar de longe, nunca deixarei de exercer os meus deveres e direitos de cidadão, em Coimbra, nesta Cidade que eu Amo. Aqui voto e continuarei a votar, porém decidi exercer este meu direito de cidadania de uma forma mais activa.
Sem comentários:
Enviar um comentário