É o prelúdio do que espera o Partido Socialista. Penso mesmo que pior que perder as eleições é a necessidade de ser forçado a conjugar esforços com Louça e o Bloco de Esquerda.
O resultado eleitoral do PSD, sendo de vitória para as eleições europeias, julgo que não se repetirá nas legislativas.
Os eleitores quiseram dizer a José Sócrates que a última palavra é deles, dos cidadãos.
A maior prova disso foi o aumento gigantesco dos votos em branco. São cidadãos que fizeram questão de sair e de votar, mas em branco, demonstrando o seu descontentamento por todas as soluções encontradas pelos partidos e demonstrando, cada vez mais, que os partidos podem não ser os únicos agentes da Democracia.
E quiseram dizer, também, ao PS e a José Sócrates que vencer as eleições legislativas sem maioria absoluta e com o actual painel dos partidos da esquerda em clara maioria parlamentar torna a governabilidade em sério risco.
Dificilmente PS e BE governarão juntos e muito dificilmente haverá estabilidade com eventuais acordos de incidência parlamentar com o BE e o PS.
Ao contrário, o PSD e o CDS juntos, se conseguirem assegurar essa tranquilidade, mesmo não vencendo as eleições, podem constituir Governo, e procurarão convencer Cavaco Silva disso mesmo.
Tudo isto para dizer que o PS e Sócrates devem reflectir muito seriamente nestes resultados e emendar a mão onde é necessário, por um lado, e, por outro, deve empenhar-se muito mais nas escolhas dos cabeças de lista às próximas eleições autárquicas. Se o não fizer, então os Portugueses saberão, tal como hoje, dar-lhe a devida resposta.
Os eleitores quiseram dizer a José Sócrates que a última palavra é deles, dos cidadãos.
A maior prova disso foi o aumento gigantesco dos votos em branco. São cidadãos que fizeram questão de sair e de votar, mas em branco, demonstrando o seu descontentamento por todas as soluções encontradas pelos partidos e demonstrando, cada vez mais, que os partidos podem não ser os únicos agentes da Democracia.
E quiseram dizer, também, ao PS e a José Sócrates que vencer as eleições legislativas sem maioria absoluta e com o actual painel dos partidos da esquerda em clara maioria parlamentar torna a governabilidade em sério risco.
Dificilmente PS e BE governarão juntos e muito dificilmente haverá estabilidade com eventuais acordos de incidência parlamentar com o BE e o PS.
Ao contrário, o PSD e o CDS juntos, se conseguirem assegurar essa tranquilidade, mesmo não vencendo as eleições, podem constituir Governo, e procurarão convencer Cavaco Silva disso mesmo.
Tudo isto para dizer que o PS e Sócrates devem reflectir muito seriamente nestes resultados e emendar a mão onde é necessário, por um lado, e, por outro, deve empenhar-se muito mais nas escolhas dos cabeças de lista às próximas eleições autárquicas. Se o não fizer, então os Portugueses saberão, tal como hoje, dar-lhe a devida resposta.
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