24/06/2009

O REI DA INCOERÊNCIA: CARLOS ENCARNAÇÃO

Carlos Encarnação é o rei das incoerências, do hoje é mas amanhã poderá não ser. A diferença com outras figuras políticas prende-se, apenas, com os sempre impecáveis punhos brancos.

Relembrando...

Encarnação começou o seu périplo autárquico, em 2001, dizendo que o ideal para um autarca é fazer 8 anos de mandato. Por essa razão afirmou categoricamente que ele jamais seria capaz de fazer mais que 2 mandatos e que isso seria saudável para a Democracia.
Perguntamos nós, hoje, porque motivo fez tais afirmações tão peremptórias? Porque o rival era Manuel Machado, autarca há 12 anos.
Nessa altura deu jeito fazer algumas afirmações que mostrassem uma suposta diferença de desapego à coisa pública. Logo ele político profissional desde os 25 anos!!!

Mais tarde, enfadado com os afazeres autárquicos, para os quais revelou sempre ter pouca apetência e gosto, na defesa da candidatura de Marques Mendes a lider partidário nacional apressou-se a ser dos primeiros subscritores de uma Moção, que aliás, foi aprovada, e que defendia que autarcas ou quaisquer políticos com processos crime em curso (nunca se falou em condenados e disso é exemplo Carmona Rodrigues que apeou dos Paços do Município de Lisboa) não deveriam ser candidatos a cargos políticos públicos.

Bom, Carlos Encarnação é hoje arguido num processo feio relacionado com a venda dos CTT em Coimbra. E agora, Dr. Carlos Encarnação a Moção que apressadamente subscreveu já não serve??

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