A maior competitividade das nações é a sua capacidade de pensar
Vamos, por isso, parar e pensar. Parar é fácil e estamos habituados, apesar de dar trabalho e de se ter tornado cada vez mais difícil.
Parece que o tempo urge e que estamos parados há décadas.
Aqui reside um dos nossos problemas: a produtividade provém da capacidade de pensar e não do número de horas que se fica no escritório; a produtividade provém da capacidade de antecipar os desafios futuros e não das discussões etéreas tão frequentes e tão fáceis de preparar. A produtividade provém da capacidade empreendedora individual e não das burocracias colectivas de obstáculo.
Este problema torna-se ainda mais preocupante num país como Portugal, onde a percepção sobre o passado e futuro continuam a ser incertos, onde a opinião pública é marcada pelo desalento, tristeza e saudade tão bem defendidos no fado. Há que ter a coragem de arregaçar as mangas, pensar, planear, trabalhar, produzir e gerar riqueza. Se cada um de nós o não fizer, ninguém o fará, e passaremos a ser a “argentina da Europa”.
São necessários meios para inovar no pensamento e nas ideias, são elas que fazem, de facto, andar o mundo: pessoas com capacidade e vontade de pensar. Precisamos de valorizar os Portugueses e as Portugueses com esta capacidade. Temos de ter nós mesmos a capacidade de afastar os parasitas da sociedade, muitas vezes são estes que, infelizmente, chegam a lugares de topo e direcção.
Portugal tem esta coisa inexplicável que se revela na incapacidade de reconhecer "um(a) craque capaz de inovar, de criar, de ter ideias positivas que nos levam para a frente e que nos ajudam a construir!
Por isso é absolutamente inispensável que os decisores políticos fomentem as bases para que esse activo – o saber pensar – seja valorizado pelo mercado. Não é novidade para ninguém que esse activo não é hoje valorizado, e como tal está a ser utilizado em outros países com mais visão.
Sendo o objectivo da Estratégia de Lisboa o de reforçar o emprego, a reforma económica e a coesão social no âmbito de uma economia baseada na sociedade do conhecimento, então como é que é possível que em Portugal ainda exista tanto para fazer? Uma sociedade do conhecimento não é apenas aumentar o uso da internet e incentivar a utilização de computadores.
Uma sociedade do conhecimento é saber antecipar um problema, analisá-lo, encontrar possíveis soluções, partilhá-las, ouvir opiniões e optar – ou seja é saber pensar. Para isso é necessário investir nas pessoas, na educação, na juventude, em investigação. Só assim a produtividade deste país à beira-mar plantado poderá deixar de ser a mais baixa da Europa.
Para isso é necessário que Portugal deixe de ser o pior país europeu ao nível da percentagem de jovens com ensino especializado, do investimento em Investigação & Desenvolvimento e nas taxas de risco de pobreza. Tudo isto associado com o facto de sermos a economia dos 15 com mais emissões de CO2 em 2002, e a segunda economia com maior intensidade energética, leva-nos de facto a pensar que é necessário apostar no capital humano como vantagem competitiva. Existem já provas de que esta afirmação é verdadeira.
Parece que o tempo urge e que estamos parados há décadas.
Aqui reside um dos nossos problemas: a produtividade provém da capacidade de pensar e não do número de horas que se fica no escritório; a produtividade provém da capacidade de antecipar os desafios futuros e não das discussões etéreas tão frequentes e tão fáceis de preparar. A produtividade provém da capacidade empreendedora individual e não das burocracias colectivas de obstáculo.
Este problema torna-se ainda mais preocupante num país como Portugal, onde a percepção sobre o passado e futuro continuam a ser incertos, onde a opinião pública é marcada pelo desalento, tristeza e saudade tão bem defendidos no fado. Há que ter a coragem de arregaçar as mangas, pensar, planear, trabalhar, produzir e gerar riqueza. Se cada um de nós o não fizer, ninguém o fará, e passaremos a ser a “argentina da Europa”.
São necessários meios para inovar no pensamento e nas ideias, são elas que fazem, de facto, andar o mundo: pessoas com capacidade e vontade de pensar. Precisamos de valorizar os Portugueses e as Portugueses com esta capacidade. Temos de ter nós mesmos a capacidade de afastar os parasitas da sociedade, muitas vezes são estes que, infelizmente, chegam a lugares de topo e direcção.
Portugal tem esta coisa inexplicável que se revela na incapacidade de reconhecer "um(a) craque capaz de inovar, de criar, de ter ideias positivas que nos levam para a frente e que nos ajudam a construir!
Por isso é absolutamente inispensável que os decisores políticos fomentem as bases para que esse activo – o saber pensar – seja valorizado pelo mercado. Não é novidade para ninguém que esse activo não é hoje valorizado, e como tal está a ser utilizado em outros países com mais visão.
Sendo o objectivo da Estratégia de Lisboa o de reforçar o emprego, a reforma económica e a coesão social no âmbito de uma economia baseada na sociedade do conhecimento, então como é que é possível que em Portugal ainda exista tanto para fazer? Uma sociedade do conhecimento não é apenas aumentar o uso da internet e incentivar a utilização de computadores.
Uma sociedade do conhecimento é saber antecipar um problema, analisá-lo, encontrar possíveis soluções, partilhá-las, ouvir opiniões e optar – ou seja é saber pensar. Para isso é necessário investir nas pessoas, na educação, na juventude, em investigação. Só assim a produtividade deste país à beira-mar plantado poderá deixar de ser a mais baixa da Europa.
Para isso é necessário que Portugal deixe de ser o pior país europeu ao nível da percentagem de jovens com ensino especializado, do investimento em Investigação & Desenvolvimento e nas taxas de risco de pobreza. Tudo isto associado com o facto de sermos a economia dos 15 com mais emissões de CO2 em 2002, e a segunda economia com maior intensidade energética, leva-nos de facto a pensar que é necessário apostar no capital humano como vantagem competitiva. Existem já provas de que esta afirmação é verdadeira.
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