24/06/2009

PS DE COIMBRA CONFESSA INCAPACIDADE PARA ESCOLHER CANDIDATO


FINALMENTE HENRIQUE FERNANDES, HOJE EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA, CONFESSA-SE INCAPAZ DE ESCOLHER UM CANDIDATO PARA A CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA.

Pena que tenha chegado a esta triste conclusão tão tarde!
Houve candidatos disponíveis há meio ano atrás em quem eu votaria, como é o exemplo de Luís Marinho. Não o conheço e também não milito nessa associação de sábios na qual se compõe o PS de Coimbra, pelo que é inútil dizerem que tenho um qualquer interesse na sua candidatura (é sempre isto que é afirmado à falta de argumentos sérios).
Sou um cidadão com ideias e convicções próprias que até já votou em Carlos Encarnação.
Sou advogado e jurista e trabalho metade do mês em Madrid, mas Amo esta terra onde nasci: Coimbra.
Luís Marinho faz o tipo de candidato que me faria acreditar de novo. Não sei explicar a razão ou razões mas inspira-me confiança. Faz-me acreditar numa nova forma de fazer política. Numa nova forma de agir. Numa nova dinâmica de gestão. Numa forma mais arejada e cosmopolita, própria de alguém que viveu mais de uma década na capital da Europa (segundo li num jornal da cidade), onde tudo acontece, do ponto de vista das grandes decisões.
Essa vivência política obrigatoriamente enriquece o candidato e pode trazer importantes apports a Coimbra. No fundo, pode tornar Coimbra mais Europeia, mais aberta, mais cosmopolita, mais preparada e capaz de se abrir à sociedade.
Mas este PS pequenino feito de pequeninas pessoas que olham em 1.º, 2.º e 3.º lugar para os seus umbigos e interesses pessoais foram capazes da grande proeza de espantar o, provavelmenete, único candidato capaz de vencer a maioria de direita que governa o município.
Não será o único, acho mesmo que haverá muitas figuras da década de 60 e 70, que contam entre 30 a 40 anos, com profissões sólidas onde mostraram ser vencedores e que poderiam "agarrar" na cidade. Independentemente de possuírem uma qualquer militância partidária, porque acredito que há bons valores e bons quadros nos partidos, preferia, todavia, escolher os que são sistematicamente afastados pelos "aparelhos partidários", pois esses são precisamente os que dele não precisam e que estarão mais preparados pois serão vencedores na sociedade civil, ou preferia que nenhuma ligação tivessem aos partidos.

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